29 de dezembro de 2010

Profana dança

Jogar amor, as regras desconheço
Atuo sempre desorientado
Se tento é sempre intento fracassado
Desgarro, agarro, amarro e então pereço

Profano, danço até que hesito exausto
Espelho expresso rápido indeciso
Duvido olhar calado peito inciso
Afago, ofego e me redimo infausto

Em minha pele cada poro sua
Mentira que transpira, inspira e clama
Derrama sobre sua pele nua

A mesma farsa em dois subtraída
Sentida só depois que a fria chama
Apaga e chama à vida desmentida

3 comentários:

Um homem qualquer disse...

Essa doeu!

Lucas de Sá disse...

Jogar amor é difícil.

Um homem qualquer disse...

Eu acho que já é hora do senhor nos brindar com um novo post.
Forte abraço, cara pálida!