27 de agosto de 2010

Simbonírica 2

Claustrofobia, num cilindro escuro. Propulsão. O capacete se choca contra o céu da boca de um suicida. Rasga a têmpora de um descuidado. Adentra a noite apertada.

No ápice do arco, a ascensão é alterada. Aliteração. Cada canalha em cadeira cativa o vê cair em câmera lenta. Catástrofe.

Em vultos, vê surgir a rede quadriculada que o ampara. Impacto. O mundo balança e para. Ninguém o espera. Está perdido. A vida passa rápido demais.

Quem chupa o homem-bala?

3 comentários:

Julia disse...

wow.. preciso me recuperar do impacto antes de fazer qq comentario...

Lucas de Sá disse...

Você tá tomando ácido.

Um homem qualquer disse...

A vida não anda lá muito boa com os seres humanos...