Horas passam, olhos fitando o teto
Absorto em pensamentos divagantes
E em fantasias quase delirantes
Pairando inutilmente tal inseto
Aprisionado em meus próprios castelos
Edificados sem seus alicerces
Nos vãos por sobre as ilusões inertes
Em vão abrigam sonhos mais singelos
Procuro ferramentas no impossível
Há sonhos e ilusões em meu canteiro
Em abstrações, encontro meu concreto
Mas meu projeto é ilógico e falível
Desaba sobre mim meu cativeiro
Grande sonhador, péssimo arquiteto
(24/02/2009)
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