Jogar amor, as regras desconheço
Atuo sempre desorientado
Se tento é sempre intento fracassado
Desgarro, agarro, amarro e então pereço
Profano, danço até que hesito exausto
Espelho expresso rápido indeciso
Duvido olhar calado peito inciso
Afago, ofego e me redimo infausto
Em minha pele cada poro sua
Mentira que transpira, inspira e clama
Derrama sobre sua pele nua
A mesma farsa em dois subtraída
Sentida só depois que a fria chama
Apaga e chama à vida desmentida
29 de dezembro de 2010
25 de dezembro de 2010
21 de dezembro de 2010
Comunicador
No lúdico eletrônico, em letras coloridas,
Encontro musical, mas dissonante.
Harmônico talvez, quiçá embriagante,
Ainda que a ressaca se anuncie.
Súbito regozijo.
Mas ele se enfastiou
Com o júbilo ilusório
Que se anunciava.
Encontro musical, mas dissonante.
Harmônico talvez, quiçá embriagante,
Ainda que a ressaca se anuncie.
Súbito regozijo.
Mas ele se enfastiou
Com o júbilo ilusório
Que se anunciava.
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poesia
15 de dezembro de 2010
10 de dezembro de 2010
Poeta musical
Palavra do poeta musical
O músico, poeta almeja ser
Nos versos sempre oculta o bestial
Sublime melodia há de tecer
Contradição eterna, pois humana
Em jogo de esconder, que é tão banal
Nos versos a pureza sempre emana
E encobre desta forma todo o mal
Artista sofredor que nunca nota
Que a música, impossível, sempre veta
O sentimento expresso em cada nota
Angústia do poeta em doce tom
Um homem animal, feito poeta
Um animal humano feito som
(24/01/06)
O músico, poeta almeja ser
Nos versos sempre oculta o bestial
Sublime melodia há de tecer
Contradição eterna, pois humana
Em jogo de esconder, que é tão banal
Nos versos a pureza sempre emana
E encobre desta forma todo o mal
Artista sofredor que nunca nota
Que a música, impossível, sempre veta
O sentimento expresso em cada nota
Angústia do poeta em doce tom
Um homem animal, feito poeta
Um animal humano feito som
(24/01/06)
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