Jogar amor, as regras desconheço
Atuo sempre desorientado
Se tento é sempre intento fracassado
Desgarro, agarro, amarro e então pereço
Profano, danço até que hesito exausto
Espelho expresso rápido indeciso
Duvido olhar calado peito inciso
Afago, ofego e me redimo infausto
Em minha pele cada poro sua
Mentira que transpira, inspira e clama
Derrama sobre sua pele nua
A mesma farsa em dois subtraída
Sentida só depois que a fria chama
Apaga e chama à vida desmentida
3 comentários:
Essa doeu!
Jogar amor é difícil.
Eu acho que já é hora do senhor nos brindar com um novo post.
Forte abraço, cara pálida!
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