A carne sublima.
Feita pura razão,
A alma se eleva
E sangra.
Membros arrancados,
Gritos de horror,
Súplicas inúteis,
Sangue no jornal.
O crime.
Bebia para esquecer.
Melancólico,
Continuou a beber
E esqueceu de morrer.
Gira, gira, gira...
O invisível
Em movimento.
O ser
E sua negação.
O espírito.
Depois, o ser-aí.
Entre ser e parecer,
Entre ir e ficar,
Entre si e outro,
Duvidava.
Ao vir ao mundo,
O que se recebe
É absurdo.
4 comentários:
KCT! Que poema bom!
Uhn...
até essa tua tendência ao trash me causa frenessi
heptalegal.
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