Matei a minha sensibilidade
Ou ela está somente adormecida
Não vejo mais o breu da minha vida
Perdido ali num prédio da cidade
Dentro de mim a alma morta e fria
Não dói como doía antigamente
Enrijecido, o coração não sente
Não é tocado nem por poesia
Saudade das lamúrias de outrora
Agora já não sei como me sinto
Depois que o sofrimento foi embora
Idílico e cruel, porém intenso
Se dele não preciso é porque minto
Eu não mais sinto, mas ainda penso
(19/04/06)
3 comentários:
Hum, entendo bem isso. Principalmente no fim "Eu não mais sinto, mas ainda penso".
De cor e salteado!
uma alma fria dentro do ônibus...
gostei, gostei muito.
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