Perdeste teu poeta no passado,
Momento esvaecido numa brisa.
Seu rosto tua mão já não alisa,
Num verbo em particípio conjugado.
Se nunca é sina, sempre breve história,
Se na memória é mártir, porém vive,
É quando a hesitação em ti incide,
Que se faz mestre o tolo de outrora.
Será que tu percebes a ironia?
Se foste do poeta a escolhida,
Por que não abraçaste a alegria?
Mas não é nada disso o que lhe dizes.
As lágrimas que choram a partida
Não são, por derramadas, infelizes.
(07/03/2007)
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