29 de outubro de 2010

Simbonírica 3

Perfuratriz em cena. Broca rasga a entrada. Fiat lux. Dura estaca pulsa bate e busca extrair riqueza. Ninguém ouve a mulher que brada, quebrada. Jorra a aurora de Drummond.

Desabamento.

De suas duas luas verdes correm rios que cessam. Agulha perfura lábios, linha morta fecha frincha. Exploradores confinados à claridade.

Feminilidade soterrada. Mulher barbada, barbarizada.

Sobre a aurora de Drummond: http://bit.ly/aINLHf 

Um comentário:

Lucas de Sá disse...

Na primeira vez que li achei que fosse muito LSD, na segunda, vi que é a realidade.